Apesar da crise de 2020, algumas oportunidades para novos pontos de venda também surgiram. É o caso dos novos planos de expansão da rede Hirota, segundo seu diretor.

O perfil de consumo do brasileiro mudou nesse último ano em decorrência da pandemia do novo coronavírus e, por conta disso, o varejo também precisou se adaptar. A rede de supermercados Hirota, mesmo sendo parte do grupo de produtos essenciais, também precisou reformular algumas de suas estratégias de mercado, como no caso dos pontos comerciais. 

Apesar da retração econômica, a ideia da rede Hirota, segundo o diretor, Hélio Freddi, é expandir os pontos de venda que ficam em condomínios e supermercados. “O que está sofrendo com a pandemia é o minimercado”, explicou. Com a queda de clientes em shoppings e centros empresariais por conta do home office, duas lojas Express foram fechadas nesses locais, porém foram abertas três novas lojas em pontos de maior fluxo de pessoas. No caso dos condomínios, o fluxo de mais moradores sem sair muito de casa e que circulam apenas pelo condomínio ajudará a expandir os pontos de venda e ainda na segurança, pois as pessoas não precisarão ir até outro ponto da cidade e se expor ao vírus.  

Todos os segmentos do varejo fecharam mais do que abriram em 2020, mas o pior foi o setor de artigos de vestuário, calçados e acessórios. Os segmentos que vendem produtos para consumir em casa se saíram melhor, mas também foram atingidos pelo fechamento das lojas. Os hipermercados, supermercados e minimercados terminaram 2020 com 14,38 mil lojas fechadas e com o estoque de pontos de venda 5,5% abaixo de 2019.

Reportagem publicada em Estadão.