Leves, médios ou encorpados. A escala de intensidade dos vinhos pode variar de acordo com as suas estruturas, com distintas características que vão determinar qual a categoria de cada rótulo, como a elevação alcoólica, os níveis de acidez, o amadurecimento em barris e a concentração dos taninos. 

Os taninos, especialmente, têm um papel importantíssimo na intensidade dos vinhos. Essas substâncias são polifenóis encontrados em inúmeros tipos de plantas e são responsáveis pela adstringência. Como assim? Sabe aquela sensação de “amarrar a boca” quando você toma um vinho? Ela é causada pelos taninos! 

Nas uvas, eles se encontram nas cascas e sementes, e são mais característicos dos tintos. Isso porque esses vinhos passam por períodos maiores em contato com as cascas (é neste momento em que extraem a cor), com os taninos e outros elementos da bebida.

Na hora de escolher um rótulo, tenha em mente que as variações da concentração dos taninos podem ajudar a determinar se aquele vinho é mais leve ou encorpado.

E qual é a escala de intensidade?

Como dissemos, essas bebidas podem ser leves, médias ou encorpadas, e essa classificação tem uma relação direta com as comidas e harmonizações. Nunca sabe o que combina com o vinho? Escolher o prato de acordo com a intensidade do rótulo é a melhor estratégia!


As uvas mais comumente encontradas são classificadas da seguinte forma:

Leves

Esses são os vinhos com menos taninos, mais ácidos e, normalmente, menor teor alcoólico. Costumam ser produzidos em regiões de clima frio e são ótimas opções para quem está começando a entrar neste universo. 

Com o que harmonizar?

• Frutos do mar e peixes;
• Queijos brancos moles e semimoles (Brie, Camembert, Edam, Gouda, entre outros);
• Pizzas com cogumelos.

Médio

Os rótulos de corpo médio ficam no meio do caminho entre os leves e encorpados, trazendo taninos e acidez moderada. São ótimos para harmonizar, possibilitando diversas combinações.

Como harmonizar?

• Carnes vermelhas macias e magras;
• Carnes brancas;
• Queijos semimoles (como o Edam e Gouda) e duros (como o Provolone e Gruyère);
• Comidas mexicanas menos apimentadas (como burritos e quesadillas);
• Lasanha e macarrão à bolonhesa.

Encorpado 

E, por fim, os vinhos encorpados são aqueles com grande estrutura no paladar, além de elevados níveis de taninos e maior teor alcoólico. São normalmente produzidos em regiões de climas quentes. 

Com o que harmonizar?

• Carnes vermelhas no geral;
• Cordeiro;
• Queijos duros (Provolone, Emmental e Gruyère, por exemplo);
• Feijoada;
• Fondue de carne;
• Cogumelos.

As combinações perfeitas para um inverno especial 

E aí, deu para entender mais sobre a escala de intensidade dos vinhos? Então chegou a hora de conhecer várias opções de rótulos para você aquecer o seu inverno com combinações que têm a cara da estação. 

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